domingo, 7 de agosto de 2005

Castelo do Crato, Crato, Portalegre

 
O Crato foi reconquistado para o domínio cristão logo em 1160, embora o seu repovoamento tenha arrancado apenas a partir de 1232, quando D. Sancho II fez doação do local à Ordem dos Hospitalários (ou Ordem de São João de Jerusalém), mais tarde Ordem de Malta. Seguiu-se a construção do castelo, e, algumas décadas mais tarde, a atribuição do primeiro foral, dado pela Ordem (1270). O priorado do Crato, constituído em 1340 (com cavaleiros vindos de Leça do Bailio) constituiria a mais importante representação dos Hospitalários em Portugal, sendo a vila do Crato feita cabeça da Ordem em 1350, depois da Batalha do Salado.
A construção do castelo terá avançado ao longo do século XIV, como comprovam algumas cartas do rei D. Pedro, nas quais se faz referência aos trabalhos de construção de valas e barbacãs no Crato e na Amieira. Em 1430, sob o priorado de D. Frei Nunes de Góis, dá-se a reconstrução da fortaleza, incluindo a delimitação de um novo recinto amuralhado. No entanto, em 1439 - 1440 (a data do regresso da sede da Ordem ao Crato, após uma temporada na vizinha Flor da Rosa) as muralhas e o castelo são arrasadas pelas tropas do Infante D. Pedro, seguindo-se nova reconstrução do local. O prior dos Hospitalários havia acolhido a rainha viúva de D. Duarte, D. Leonor de Aragão, antes da sua partida para Castela, opondo-se às pretensões do regente.
Mais trabalhos no castelo ocorreram aquando da celebração do casamento de D. João III e D. Catarina da Áustria, nesse local, em 1525. O castelo do Crato já fora, de resto, palco do casamento de D. Manuel com D. Leonor de Castela, alguns anos após a outorga de foral novo por este monarca, em 1512. Tanto os casamentos régios como o foral manuelino são testemunhos privilegiados da importância e estado de conservação do castelo, à época. Porém, a intervenção mais marcante terá sido aquela que determinou a transformação do castelo medieval em fortaleza moderna, no século XVII, perante o panorama da Guerra da Restauração. A partir de 1642, avançaram as obras ordenadas por D. João IV; as muralhas foram reconstruídas, e ergueu-se um típico fortim de planta poligonal, disposta em estrela irregular de quatro pontas, ao contrário da arcaica planta trapezoidal que apresentava até então, com cinco torres nos ângulos (uma das quais a de menagem). Os muros foram guarnecidos de baluartes e casamatas, e adaptados à utilização de artilharia. No entanto, as obras ainda decorriam quando o castelo e a vila do Crato foram cercados pelas tropas de D. João da Áustria, em 1662. Os atacantes arrasaram o conjunto, e destruíram inclusivamente o cartório e arquivos da Ordem de Malta, designação da Ordem dos Hospitalários a partir de 1530. Das estruturas medievais e modernas, pouco ficou de pé e reconhecível. Para além de alguns trechos de muralhas, restou uma guarita, a cisterna, duas torres em ruínas, e algumas estruturas de suporte para as plataformas dos canhões. Da casa do governador do castelo ficaram apenas algumas arcadas.
O castelo pertenceu a particulares até 1989, data na qual foi adquirido pela Câmara Municipal, embora fosse imediatamente concessionado à Fundação do Castelo do Crato. A partir de 1992, a Fundação levou a cabo importantes obras de reabilitação do conjunto, destinadas a valorizar as ruínas, e a dinamizar o castelo como centro cultural e espaço de lazer. in IGESPAR

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Castelo de Belver, Gavião, Portalegre

 
Belver foi o primeiro castelo edificado pelos Hospitalários no nosso país, a fim de defender o território raiano do vale do Tejo, e um dos mais imponentes que a Ordem construiu em Portugal ao longo da Baixa Idade Média. Ele tem origem em 1194, ano em que D. Sancho I doou a Afonso Paes, prior da Ordem, as chamadas terras de Gimdintesta, com a condição de aí se construir um castelo. Esta iniciativa visava estancar as investidas islâmicas dos anos imediatamente anteriores, que determinaram o recuo da fronteira cristã para a linha do Tejo, mas também um certo equilíbrio de forças entre as várias instituições a quem havia sido confiada a defesa do médio Tejo, procurando o monarca, desta forma, atenuar o quase monopólio dos Templários nesta parcela do território (BARROCA, 2000, pp.194-195).
Em 1210, as obras estariam terminadas ou, pelo menos, bastante adiantadas, pois nessa data já se encontra em funcionamento. O testamento de D. Sancho I é claro quanto à sua existência, uma vez que, para além de o mencionar, informa que ele é um dos seis locais do reino onde se conserva o tesouro real nacional, notícia que prova a excelência da obra de arquitectura - apesar da sua localização fronteiriça (IDEM, p.196) - e a confiança que o monarca tinha, então, nos Hospitalários, em particular no comendador de Belver.
A fortaleza foi objecto de algumas modificações ao longo dos séculos, mas mantém praticamente intacta a sua primitiva estrutura, que se considera uma das mais representativas da fase românica da arquitectura militar no nosso país. Com efeito, ela adapta-se ainda às condicionantes do terreno e a sua cerca, dotada de adarve e integralmente ameada, desenvolve-se em planta oval, em cujo centro do recinto se ergue, isolada, a torre de menagem. Esta é de planta rectangular, quase quadrada, e possui três pisos, fazendo-se o acesso ao interior por porta elevada no andar intermédio, acessível por escada móvel. O último piso fazia a ligação ao adarve (IDEM, p.199) que circunda a muralha pelo lado interior, através de um sistema de passadiço hoje desmantelado. A face voltada a nascente, precisamente aquela por onde se tem acesso à fortaleza e em cuja vertente se desenvolveu a povoação, é protegida por quatro poderosas torres quadrangulares, enquanto que a face oposta, sobre escarpas de difícil acesso, possui apenas dois torreões, de planta semi-circular.
A porta principal está virada a Sul e é protegida por duas poderosas torres que a ladeiam, com a característica de a do lado direito ser mais robusta e de encobrir parcialmente a entrada, por forma a evitar "que quem fizesse a aproximação ao castelo detectasse a porta com facilidade", um esquema que apenas seria generalizado, mais de meio século depois, no reinado de D. Dinis (IDEM, p.197). A Porta da Traição, segunda via de acesso ao recinto, rasga-se do lado poente e dá directamente para a zona mais escarpada. Mesmo assim, encontra-se igualmente protegida entre um torreão cicular e um ressalto da muralha, o que a torna apenas visível quando vista de frente (IDEM, p.198).
Depois de consumada a subida ao trono de D. João I, o castelo viu renovada a sua importância militar, no contexto das guerras com Castela, e foi então objecto de obras em 1390, por iniciativa do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, campanha a que Mário Barroca atribui a cisterna que se implanta junto à Porta da Traição (IDEM, p.199).
Ao longo da Idade Moderna, desempenhou um papel de menor relevância. Do século XVI data a Capela de São Brás, no interior do recinto, templo maneirista que integra um retábulo-mor de influência italiana e de grande devoção na região, pelas lendárias relíquias da Terra Santa que aqui supostamente se guardariam. Em 1755, com o terramoto, sofreu grandes danos e o século XIX votou-o ao total esquecimento, funcionando o seu interior como cemitério. Nos anos 40 do século XX tiveram lugar as primeiras obras de restauro integral, a cargo da DGEMN, que o reinventou parcialmente. in IGESPAR

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Castelo de Algoso, Vimioso, Bragança

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O castelo de Algoso é uma das mais importantes fortalezas medievais do Leste transmontano, evocadora das guerras com Leão, das tentativas do monarca português em afirmar a sua autoridade na região e, finalmente, da comenda hospitalária que aqui se estabeleceu em 1224 (TEIXEIRA, 2004).
A arqueologia permitiu confirmar que, antes de a Idade Média aqui ter erguido um castelo, foram várias as fases de povoamento, identificando-se materiais dos períodos calcolítico (em particular moldes de fundição de machados de bronze), proto-histórico e romano (correspondendo, estes últimos, a elementos cerâmicos aparentemente associados a uma lixeira do século IV e não a uma efectiva presença militar) (ARGÜELLO, 2004, pp.195-196).
A história do castelo de Algoso tem início no século XII, em altura ainda incerta, mas que se poderá situar "durante a fase final do reinado de Afonso Henriques, quando Sancho I se encontrava já associado ao exercício do poder régio" (TEIXEIRA, 2004, p.179). Por essa altura, e de acordo com informações das Inquirições de 1258, o castelo foi construído por Mendo Bofino (ao que tudo indica um dos apoiantes da causa de Afonso Henriques contra D. Teresa, e que, nas décadas centrais do século XII, teve grande protagonismo no Leste transmontano), em troca da vila de Vimioso. Verifica-se, assim, uma associação entre um importante nobre local (que sabemos ter tido ligações com a corte de Leão, mas que se manteve fiel à causa portuguesa) e o rei, indicador que, associado à condição do castelo como cabeça da Terra de Miranda, revela bem a importância da fortaleza "como ponto nuclear de apoio da autoridade régia" nesta periférica região (IDEM, p.181).
Infelizmente, desta primeira fase de construção, pouco ou nada sabemos. É possível que obedecesse "aos princípios do "castelo românico", com ou sem torre de menagem no interior do recinto murado", e acompanhando as condicionantes do terreno, mas nenhum elemento resgatado arqueologicamente é cronologicamente relacionável com esse período (IDEM, p.185) e, pelo registo arqueológico, parece confirmar-se que os níveis do século XII "foram arrasados nos séculos posteriores" (ARGÜELLO, 2004, p.196).
A partir de 1224, a primitiva estrutura foi radicalmente alterada. Nesta data, ou um pouco antes (TEIXEIRA, 2004, p.182), o castelo foi doado à Ordem de São João do Hospital, depois de um relativamente longo período de guerra com Leão. Nesta altura, a expansão da autoridade régia por Trás-os-Montes privilegiava a criação de julgados e de vilas novas, de carácter urbano, relegando os castelos para uma situação puramente defensiva e de conteúdo unicamente militar.
Na posse dos Hospitalários, o castelo foi transformado numa fortaleza gótica, caracterizada por uma ideia de defesa activa. Data deste período a torre de menagem heptagonal, assim concebida para melhor resistir a ataques, proporcionar mais adequados ângulos de tiro (em particular os verticais, conforme se documenta pela existência de um balcão de matacães sobre a porta de entrada do recinto) e melhor servir de residência ao comendador (IDEM, p.185). Do projecto gótico, terá feito igualmente parte um torreão localizado a Sul, que Duarte d'Armas ainda desenhou em 1509. Na transição para a Modernidade, o castelo foi parcialmente actualizado à pirobalística, mas "sem um programa extenso e coerente de remodelação", os trabalhos foram muito limitados (IDEM, p.187).
No Numeramento de 1530, refere-se que, no castelo, só vive o alcaide (GOMES, 2003, p.148) e, em 1684, eram já muitas as estruturas que se encontravam abandonadas e em ruínas. No final do século XVII, ainda se procederam a algumas obras, mas só muito recentemente se inverteu o processo decadente, primeiro com a DGEMN (nas décadas de 50 a 70 do século XX) e, na actualidade, com o IPPAR que, em parceria com a autarquia de Vimioso, aqui desenvolve um importante projecto de recuperação e valorização do conjunto (AMARAL, 2004; ANES, 2004). in IGESPAR

quinta-feira, 2 de junho de 2005

Castelo de Amieira do Tejo, Nisa, Portalegre

 
Em 1232, por doação régia de D. Sancho II, o domínio hospitalário alargou-se consideravelmente para Sul, passando a integrar as vilas de Amieira, Gavião e Crato. As obras promovidas pela Ordem, neste último aglomerado, que viria a ser a sede da instituição, são conhecidas e tiveram lugar imediatamente após a doação de 1232 (BARROCA, 2000, pp.202-203).
No entanto, a vila de Amieira, cuja posse se integra na mesma conjuntura, foi dotada de um castelo já muito tarde, sensivelmente um século depois de passar para as mãos dos Hospitalários. A sua construção ficou a dever-se a Álvaro Gonçalves Pereira, filho bastardo do bispo D. Gonçalo Pereira, prior da Ordem do Hospital e pai do futuro condestável do reino, Nuno Álvares Pereira. Foi, ainda, a este último que se deveu a transferência da sede da Ordem, de Leça do Bailio para o Crato (1356), circunstância que levou toda a estrutura hospitalária para o coração do seu principal domínio fundiário.
O castelo da Amieira explica-se nesta conjuntura renovadora do papel e da acção da Ordem. Três anos depois, D. Pedro I visitou a fortaleza, cujas obras deviam estar já bastante adiantadas, apesar de só terem sido formalmente concluídas em 1362 (IDEM, p.205). O próprio Álvaro Gonçalves Pereira manifestou grande cuidado na construção e evolução deste castelo, aqui falecendo em 1375.
De acordo com os estudos de Mário Barroca, que aqui seguimos, o castelo da Amieira é o protótipo de castelo gótico português (IDEM, p.206). Localizado a uma cota relativamente baixa, sinal de que a evolução da arquitectura militar tornava as construções independentes das condicionantes topográficas, apresenta uma planta regular rectangular, cintada por quatro torres nos ângulos. A torre de menagem é uma dessas torres angulares, de planta quadrangular e de maiores dimensões que as restantes, elevando-se sobre a entrada principal da fortaleza. Ao contrário das isoladas torres de menagem românicas, ela participa da "defesa da fortificação na área em que se afigurava mais vulnerável, possibilitando o tiro vertical sobre a porta de entrada da barbacã" (IDEM, p.206). Livre da torre de menagem, e de outras construções anexas, o pátio central surge como um amplo espaço de fácil movimentação. O castelo possuía ainda dois níveis de defesa complementar, referidos na documentação do século XIV: um fosso, de que não resta, hoje, grandes vestígios e uma barbacã ao redor da fortaleza, que formava um segundo patamar de difícil transposição em caso de cerco.
A fortaleza sofreu várias modificações nos séculos posteriores. Nos reinados de D. João II e de D. Manuel, há referência a obras, provavelmente de adaptação da estrutura às novas exigências da guerra. Simultaneamente, serviu de prisão, função determinada pela excelência do projecto arquitectónico. Adossada a uma das torres, mas fora das muralhas, a Capela de São João Baptista data de 1556, conforme inscrição sobre o portal principal, este de volta perfeita com aduelas almofadadas. No interior, possui abóbada de caixotões decorada com grotescos e uma imagem do padroeiro, além de um retábulo tardo-renascentista.
Perdida a função militar, pelo afastamento das linhas de fronteira, o castelo decaiu de importância. No século XVIII, grande parte das antigas estruturas estavam abandonadas e parte da fortaleza havia sido adaptada a residências civis. Por essa altura, a torre de menagem foi alvo de um parcial projecto de recuperação, mas pouco mais se fez para reverter a funcionalidade militar de um dos nossos principais castelos góticos. No século XIX, o pátio central foi convertido em cemitério da localidade, facto que se verificou até à década de 40 do século XX, quando a DGEMN promoveu o restauro integral do castelo, campanha de obras que conferiu ao conjunto a fisionomia que ainda hoje mantém. in IGESPAR

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Grão-Mestres da Ordem de Malta

The Blessed Gerard (1099-1120)
Raymond du Puy de Provence (1120-1160)
Auger de Balben (1160-1163)
Arnaud de Comps (1162-1163)
Gilbert d'Aissailly (1163-1170)
Gastone de Murols (c. 1170-1172)
Gilbert of Syria (1172-1177)
Roger de Moulins (1177-1187)
Hermangard d'Asp (1187-1190)
Garnier de Naplous (1190-1192)
Geoffroy de Donjon (1193-1202)

Afonso de Portugal (1203-1206) - Português
Geoffrey le Rat (1206-1207)
Guerin de Montaigu (1207-1228)
Bertrand de Thessy (1228-1231)
Guerin de Montaigu (1231-1236)
Bertrand de Comps (1236-1240)
Pierre de Vielle-Bride (1240-1242)
Guillaume de Chateauneuf (1242-1258)
Hugues de Revel (1258-1277)
Nicolas Lorgne (1277-1284)
Jean de Villiers (1284-1294)
Odon de Pins (1294-1296)
Guillaume de Villaret (1296-1305)
Foulques de Villaret (1305-1319)
Helion de Villeneuve (1319-1346)
Dieudonné de Gozon (1346-1353)
Pierre de Corneillan (1353-1355)
Roger de Pins (1355-1365)
Raymond Berenger (1365-1374)
Robert de Juliac (1374-1376)
Jean Fernandez de Heredia (1376-1396)
Riccardo Caracciolo (1383-1395) Grão-Mestre rival
Philibert de Naillac (1396-1421)
Antonio Fluvian de Riviere (1421-1437)
Jean de Lastic (1437-1454)
Jacques de Milly (1454-1461)
Piero Raimondo Zacosta (1461-1467)
Giovanni Battista Orsini (1467-1476)
Pierre d'Aubusson (1476-1503)
Emery d'Amboise (1503-1512)
Guy de Blanchefort (1512-1513)
Fabrizio del Carretto (1513-1521)
Philippe Villiers de L'Isle-Adam (1521-1534)
Piero de Ponte (1534-1535)
Didier de Saint-Jaille (1535-1536)
Jean de Homedes (1536-1553)
Claude de la Sengle (1553-1557)
Jean Parisot de la Vallette (1557-1568)
Pierre de Monte (1568-1572)
Jean de la Cassiere (1572-1581)
Hugues Loubenx de Verdalle (1581-1595)
Martin Garzez (1595-1601)
Alof de Wignacourt (1601-1622)

Luis Mendez de Vasconcellos (1622-1623) - Português
Antoine de Paule (1623-1636)
Juan de Lascaris-Castellar (1636-1657)
Antoine de Redin (1657-1660)
Annet de Clermont-Gessant (1660)
Raphael Cotoner (1660-1663)
Nicolas Cotoner (1663-1680)
Gregorio Carafa (1680-1690)
Adrien de Wignacourt (1690-1697)
Ramon Perellos y Roccaful (1697-1720)
Marc'Antonio Zondadari (1720-1722)

António Manoel de Vilhena (1722-1736) - Português
Raymond Despuig (1736-1741)

Manuel Pinto de Fonseca (1741-1773) - Português
Francisco Ximenes de Texada (1773-1775)
Emmanuel de Rohan-Polduc (1775-1797)
Ferdinand von Hompesch zu Bolheim (1797-1799)
Paulo I da Rússia (1798-1801) de facto
Giovanni Battista Tommasi (1803-1805)
Innico Maria Guevara-Suardo (1805-1814) Tenente
André Di Giovanni (1814-1821) Tenente
Antoine Busca (1821-1834) Tenente
Carlo Candida (1834-1845) Tenente
Philippe di Colloredo-Mels (1845-1864) Tenente
Alessandro Borgia (1865-1871) Tenente
Giovanni Battista Ceschi a Santa Croce (1871-1879) Tenente
Giovanni Battista Ceschi a Santa Croce (1879-1905)
Caleazzo von Thun und Hohenstein (1905-1931)
Ludovico Chigi Albani della Rovere (1931-1951)
Angelo de Mojana di Cologna (1962-1988)
Andrew Willoughby Ninian Bertie (1988-2008)

Matthew Festing (2008- presente)

segunda-feira, 25 de abril de 2005

Roma, 24 de Abril de 2005 - O Grande Mestre da Ordem de Malta, Frei Andrew Bertie apresenta cumprimentos ao Papa Bento XVI.